quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A (In)Esperada Contradição dos Universitários de Comunicação em preparação para Exames

            Como a falta do treinamento de leitura e escrita prejudicou os estudantes universitários da área de Humanas, e pôs em teste a falta de habilidade com a língua portuguesa comparada com a excelente competência dos estudantes da área de Exatas. Assim é resumido o fato que surpreendeu todos do Núcleo Brasileiro de Estágio (NUBE) quando foi realizada, uma pesquisa com dez mil candidatos a vagas, que incluía um ditado ortográfico composto por 30 palavras das quais só poderia haver uma margem de erro equivalente a 20% ou seja, seis palavras. Os Estudantes do curso de exatas tiveram resultado superior aos de humanas, os engenheiros obtiveram a melhor avaliação e 87,5% conseguiram passar nos testes. Na outra ponta, 65,3% dos alunos de comunicação foram reprovados. Universitários de pedagogia não ficam muito atrás com 68,7% desclassificados.

Para comentar o assunto, o bacharel em Direito, Fernando Sales, demonstrou sua opinião quanto ao tema polêmico: “Tenho observado que uma boa parte dos universitários de hoje, sofrem de uma ‘doença’ crônica chamada pelos Técnicos em Educação, de ANALFABETISMO FUNCIONAL. Trata-se da incapacidade que uma pessoa tem, de interpretar textos lidos completamente ou parte deles. A falta do hábito (ou a ausência total) de leitura é a grande vilã do problema”.
     Completando o pensamento, Fernando segue com sua explicação, “Alunos que almejam cursos de algumas áreas da vida acadêmica, parece se preparar melhor do que outros alunos postulantes a vagas de outros cursos. Não é incomum, perceber que a intenção de alguns alunos, é a de fazer parte de cursos superiores considerados “fáceis”, se comparados com outros; daí, a não preocupação com a preparação para o processo seletivo”.
    O Bacharel conclui seu comentário trazendo uma idéia de solução para o problema apresentado, “Acredito que a solução para o problema, possa residir em uma modificação completa da forma de ministrar o processo seletivo. Se todas as provas de um vestibular fossem aplicadas sob a forma de redação, versando sobre matérias ou temas exaustivamente vistos ou revistos durante o período escolar, obteríamos vários resultados simultaneamente. Entre eles, uma seleção rigorosíssima de candidatos, efetivamente aptos para o ingresso no meio universitário, sem surpresas desagradáveis, no que tange à comunicação escrita e por que não dizer, também à verbal”.

Os candidatos de ensino médio já apresentam uma porcentagem pequena de aprovação. Somente 40,4% passam para as próximas fases. Não é de se estranhar chegarem no ensino superior com essa defasagem”, comenta a coordenadora de recrutamento e seleção do NUBE, Natália Caroline Varga. Ou seja, qual seria o grande erro no sistema do ensino brasileiro, há falha quanto ao que é ensinado nas escolas e mantido no mundo acadêmico ou simplesmente o pouco interesse que havia em sua própria língua está sendo cada vez mais perdido, quando temos um mundo globalizado oferecendo oportunidades com línguas estrangeiras?
Seja lá como for: leitura, escrita, gramática e ortografia, estarão presentes na vida de todos, seja lá com qual for seu idioma e área profissional a ser seguida. 

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