quarta-feira, 6 de julho de 2011

O Chato Desfecho do Polêmico Caso "Domus Mortem"

Relembre o caso lendo a postagem referente ao site Domus Mortem
A Grande pergunta: O que houve com o gato??? Morreu? Foi salvo? A resposta já era bem obvia para muitos internautas... O gato não morreu. Apenas o site zerou o tempo, com falhas onde era possível ver -0 dias, faltando 12h ainda, zerado, câmera estática, etc. Twitteiros estão loucos da vida, depois de descobrirem que o site na verdade era fake.
O marketing deve ter dado tão certo que os criadores do Domus Mortem colocaram agora um vídeo de uma
 mulher presa numa cadeira, amordaçada e aparentemente torturada. Veja na imagem do Print do meu computador abaixo:

Logicamente que não vai demorar muito em colocarem um novo relógio com contagem regressiva para os internautas votarem feito loucos, dando audiência ao site. Uma forma um tanto bizarra de promover o marketing, mas deu certo.
Fonte: 
Caçador de Mistérios




Autores do site Domus Mortem responderão a inquérito policial


a polícia de São Paulo, a pedido do Ministério Público, abriu inquérito policial nº 287/11 na  1ª Delegacia do Meio Ambiente de SP  para apurar a apologia à violência contra animais sugerida pelo website domusmortem.com. As providências legais foram tomadas pelo deputado estadual Fernando Capez (PSDB/SP).Josmar Bueno Junior, 38 anos, técnico cinematógrafo, é o produtor executivo do Domus Mortem e sócio-diretor da produtora Guela Cine Produções. Em entrevista à ANDA, ele declarou: “a ideia  era entreter o público dentro de uma proposta de dramaturgia ficcional ainda sem um formato definido. O site na verdade é o produto, mas ainda não sabemos aonde vamos chegar. Depois dessa repercussão é provável que tentemos comercializar algo baseado nessa produção”, afirmou com vaidade.
Josmar Bueno Junior é o produtor executivo do site Domus Mortem. Foto: Divulgação
A estratégia utilizada para angariar audiência e acessos do público é, no entanto, isenta de ética e desprovida de qualquer valor consciente e artístico.Segundo o promotor público, professor e colunista da ANDA, Laerte Levai, o website ultrapassou “o campo da liberdade de expressão para entrar na seara do crime. Afinal, manter um animal engaiolado sob a ameaça de matá-lo caso isso for da vontade da maioria, faz com que a responsabilidade penal recaia sobre aquele que está promovendo esse tipo de ‘jogo mortal’”, ele disse.
Pouco preocupado com as consequências jurídicas do caso, Josmar declarou que não tinha intenção de incitar maus-tratos contra animais, mas de discutir a violência, já que o Domus Mortem seria um vilão.

Sofrimento:A despeito de todas as desculpas que possam apresentar, o vídeo causou sofrimento ao animal. O gato usado na experiência tem um tutor e ficou preso em uma gaiola durante mais de oito horas, segundo a produção, para que fosse gravado o vídeo. As imagens então foram apresentadas em loopcom duração de oito horas para criar a ilusão de uma cena ao vivo em tempo real.
OBS: 
Em nome de uma suposta arte já se praticaram muitos crimes. No ano de 2007, o costa-riquenho Guillermo Vargas Habacuc, até então considerado um “artista”, mostrou-se na verdade um assassino ao expor, em uma galeria de seu país, um cachorro amarrado até que morresse lentamente de fome e sede. Uma agonia que durou dias e foi contemplada passivamente pelo público. O objetivo do artista era mostrar a hipocrisia humana. Este é um exemplo de abuso consentido pelas leis locais, que ignoram a ética, o respeito, a dignidade e o direito inerente à vida de todos os animais.  O artista não pode se colocar acima da lei. A reação contra a exploração e a favor de uma ética justa e igualitária entre todos os seres é o caminho para a evolução não só da cultura e da arte, mas da convivência entre seres humanos e as demais espécies.
Fonte: ANDA

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