sexta-feira, 29 de abril de 2011

Poema: Amor Perdido

"AMOR PERDIDO", Cina De Moura


Um véu branco nos abraçou
Transparente como as nossas almas.
O céu nos iluminou e o fogo pegou...

Rosas floriram.
Suas pétalas brancas esvoaçaram pelo o ar a fora
Envolvendo-nos entre elas...

A noite veio e se transformou
Numa aurora resplandecente. 

Dois corações se uniram 
E o mundo parou ali...
Em segundos, tudo ao redor despertou...

Fontes secas deram lugar a riachos.

Flores murchas ergueram-se 
Transbordando os campos vazios.

A solidão das montanhas 
Transformou-se em melodia
Com o som das aves.

O ar tornou-se doce e meigo...
Numa alucinação...

Alucinação essa do amor perdido...

Como pode o amor não durar eternamente...


Olvidar o teu olhar sobre mim...
O olor do teu corpo
Perdido entre distâncias sem fim... custoso de apagar...

Aceitar o nosso fim... que mal iniciou...

È uma erupção do coração e do meu ser.

Como poder olvidar aqueles momentos 
De docura que me roubaram o coração...

Amor sentido pela primeira vez 
Na minha pele, respiração,
Na virgem do meu ser...

Um sorriso largo 
Mal se contia nos meus lábios
Só invlovia todo o meu ser...

Como pode o amor não durar eternamente
Aqui no meu peito e no meu ser.

Olvidar a tua voz, a tua respiração
Impossivél de apagar...

Nunca me vou esquecer...
Como tu olhas-te para mim aquela noite.

Amor perdido... mas nunca esquecido...

Cina De Moura.

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