Um véu branco nos abraçou
Transparente como as nossas almas.
O céu nos iluminou e o fogo pegou...
Rosas floriram.
Suas pétalas brancas esvoaçaram pelo o ar a fora
Envolvendo-nos entre elas...
A noite veio e se transformou
Numa aurora resplandecente.
Dois corações se uniram
E o mundo parou ali...
Em segundos, tudo ao redor despertou...
Fontes secas deram lugar a riachos.
Flores murchas ergueram-se
Transbordando os campos vazios.
A solidão das montanhas
Transformou-se em melodia
Com o som das aves.
O ar tornou-se doce e meigo...
Numa alucinação...
Alucinação essa do amor perdido...
Como pode o amor não durar eternamente...
Olvidar o teu olhar sobre mim...
O olor do teu corpo
Perdido entre distâncias sem fim... custoso de apagar...
Aceitar o nosso fim... que mal iniciou...
È uma erupção do coração e do meu ser.
Como poder olvidar aqueles momentos
De docura que me roubaram o coração...
Amor sentido pela primeira vez
Na minha pele, respiração,
Na virgem do meu ser...
Um sorriso largo
Mal se contia nos meus lábios
Só invlovia todo o meu ser...
Como pode o amor não durar eternamente
Aqui no meu peito e no meu ser.
Olvidar a tua voz, a tua respiração
Impossivél de apagar...
Nunca me vou esquecer...
Como tu olhas-te para mim aquela noite.
Amor perdido... mas nunca esquecido...
Cina De Moura.
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